quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Por: Natalia Viri /Coluna Radar Online/Veja.com



As usinas de Jirau e Santo Antônio não estão escoando toda a energia que poderiam produzir por conta de atrasos nas linhas de transmissão.
A questão agora não é licença ambiental e nem a logística de construção, mas sim uma série de atos de vandalismo.  De acordo com relatório de monitoramento da Aneel, de novembro de 2014 a dezembro de 2015, foram derrubadas 15 torres, de 40 metros de altura e 10 toneladas cada, afetando os testes para início de operação do segundo linhão que vai escoar a energia até o Sudeste.
A maioria das ocorrências aconteceu nas cidades de Rolim de Moura e Castanheiras, ambas em Rondônia. A previsão é que a reparação das torres seja concluída neste mês.
De acordo com o regulador, mesmo quando esse problema for resolvido, a capacidade de total de escoamento dos dois linhões, de 6,3 mil megawatts (MW) não será alcançada. Por conta de atrasos na construção de uma subestação, que deve ficar pronta só em 2017, ela ficará limitada a 5,6 mil MW.
Atualmente, as duas usinas estão com capacidade para produzir 5.642 MW de um total de 7.318 MW quando todas as turbinas estiverem em operação.

Resultado de imagem para foto de torre de transmissão destruida

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