um poema sobre um poema
é um massacre vivo
a tombar sobre a garganta das pedras.
escrever sobre a pedra
é um massacre tão sórdido
quanto dizer a palavra morte.
viver a morte
é o último apelo dos que não cabem nos ossos
estas matérias que me entrevam e ardem.
quanto de mim vai desvairar no espanto?
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