domingo, 19 de março de 2017

POR - FERNADO GARCIA



Porta aberta 15.03.17
Dias sombrios
Nesses últimos dias, a vida pública do casal Marinha  e Valdir Raupp, não tem sido nada fácil diante dos veículos de comunicações. A deputada federalmarinha Raupp, foi duramente acusada pelo diretor geral do hospital de Barretos, Henrique Prata, de impedir o avanço do hospital de tratamento de Câncer da Amazônia, obstruindo recursos importantes para o tratamento de doenças de alta complexidade.

Momentos trépidos
Sem dúvidas as declarações de Prata, que foram divulgadas em diversos veículos de comunicações de Rondônia, inclusive com maior ênfase nasredes sociais, surtiram  efeitos destrutivos e avassalador. Pode até não ser daquela maneira como foi exposto no noticiário, entretanto, no campo político foi um verdadeiro arrasa quarteirão, relembrando os pracinhas na segunda guerra mundial.

Efeito dominó
Mesmo à assessoria da deputada Marinha Raupp, mandando realeses para as redações, contestando as declarações de Henrique Prata, evidentemente não teve a mesma receptividade nos veículos de comunicação. Após o incidente a deputada apareceu ao lado do presidente Temer, solicitando liberação de emenda para o hospital, também não arrefeceu ou amenizou a situação.

Reeleição difícil
Já o senador Valdir Raupp, que há muito tempo vem tendo seu nome em maus feitos citado na grande mídia, dessa vez, o Ministro Edson Fachin, doSTF, inseriu o senador  rondoniense como Réu na Ação Penal, por ter recebido 500 mil reais em 2010, para sua campanha política. É lógico que não vai ser rápido arrancá-lo do Senado Federal, ele goza de prerrogativas e terá o direito ao contraditório.

Prova de fogo
O que o casal Raupp, sabe direitinho, é que vai encontrarmuitas dificuldades para a reeleição. A deputada Marinha Raupp, em 2014, teve uma baixa de quase 35 mil votos, perdeu muito espaço político quando a maré era favorável, com essa turbulência envolvendo o nome do casal, e os concorrentes utilizando todas as armas, provavelmente estarão se despedindo da política de forma melancólica.

Acordo de cambuinha
O combinado envolvendo o prefeito Luizão do Trento e o governador Confúcio Moura, para tentar salvar o hospital Amélio João, até agora só funcionou no campo da esperança. O médico Tenório, que assumiu o hospital com grande expectativa por parte de Luizão e, da promessa até agora nada de concreto. Remédios elementares continua tudo como dantes, só ficou mesmo no falatório, ação mesmo, ainda está por vir.

Mudar o verbo
A divisão de comunicação da prefeitura, através do jornalista Ricardo Barros, até que esboçou algumas justificativas quanto à falta de medicamentos. Mas, esqueceram que saúde é coisa séria e esse negócio de que tem dinheiro, mas, não pode porque as licitações estão dando desertas, não justifica.

TAC
Nesses casos o secretário de saúde pode se dirigir ao Ministério Público, relatar a situação caótica em que se encontra com a falta de medicamentos e, fazer uma compra até que se possa realizar outros tipos de licitações. O que não, é permitido é que vidas possam ser ceifadas por que a Justiça ou MP ou o papa não permite. É preciso pensar que em primeiro lugar é a vida, e não certos rigores da Lei, que termina contribuindo com uma legião de óbitos   esse prisma.

Falta competência
Outras atitudes que o município tem que tomar, é quanto a demora para se fazer licitações, principalmente de medicamentos que é uma rotina da secretaria municipal de Saúde. Gente, saúde é coisa séria e para tanto, quando os medicamentos já forem sendo usados numa faixa de setenta por cento, a secretaria tem que se mobilizar pra fazer novas licitações para não gerar caos como acontece constantemente.

Tapa buracos
O alarido é geral na cidadequanto à existência de buracos, raríssimas ruas não possuem buracos com distância de uns vinte metros um do outro. A 25 de Agosto sentido Novo Horizonte, está insuportávele no período da noite com o funcionamento da faculdade, o perigo aumenta, visto que alguns estudantes demonstram pressa e, pode ocasionar um grave acidente.

Urgência
Quando a prefeitura conseguir a emenda, repasse ou convênio para operação tapa buracos, lama asfáltica e construção de mais asfalto, que lembremum tal “finado anel viário”, que na época denunciamos como asfalto “casca de ovo”.  O asfalto do tal anel viário há muitos anos se deteriorou, e nenhum prefeito até hoje teve a coragem de fazer um trabalho decente, que aliás nem concluíram na época.


Canal aberto
Com o vendaval político balançando a reeleição de Marinha e Raupp, para 2018, não tenham dúvidas que a ex-candidata ao governo do estado, Jaqueline Cassol e Expedito Neto, vão ganhar espaço político na região da zona da mata e outras paragens. Jaqueline provavelmente sairá rumo á Câmara Federal, aonde vai também agregar uma grande legião de eleitores do deputado federal Luís Cláudio. O ex-senador Expedito Júnior, que já vinha ganhando musculatura política, continua sendo nome bastante respaldado para 2018.


Avalanche humana
Com o fechamento de uma das lotéricas da cidade, as outras duas, localizadas à Barão de Melgaço e a outra na rua Guaporé, centro, continuam todas superlotadas. Vira pandemônio quando os prêmios não são alcançados e, tornam se acumulando, atraindo milhares de jogadores à procura da riqueza através da sorte.

Repudiante
Num país onde a educação não funciona a contento, os jogos de azares institucionalizados, são maneiras práticas de os governantes ludibriarem o cidadão comum, que deixa de comprar o leite e o pão, para aventurar numa coisa sem lógica. Os jogos de azar é uma tese imoralmente indefensável, que merece repugna da sociedade, entretanto, o governo quer é introduzir no Brasil, mais jogos de azaros famosos cassinos, onde aumentam a pobreza, desagregam as famílias, praticam a lavagem de dinheiro, turismo sexual e prospera o crime organizado.



Deixou um legado
A morte do professor universitário Doutor Orestes Zeviery, no dia 8 de março, pegou a comunidade rolimourense de surpresa, principalmente professores e estudantes da Unir. Há mais de trinta anos residindo em Rolim de Moura, Orestes, teve fortes influências na consolidação da implantação da Universidade Federal de Rondônia e da Faculdade  Farol, sendo peça importante para ambas instituições de ensino superior. Como professor, teve o privilégio de facultar centenas de diplomas, com os seus conhecimentos, aos seus ex-alunos (acadêmicos). O corpo do professor foi velado no saguão da UNIR, e foi trasladado para São Paulo sua terra natal.

Fugindo do padrão
O vereador Ênio, continua quebrando as questões de costumes da Casa de Leis, quando não usa a indumentária semelhante aos seus colegas de bancada. Mantendo a mesma rebeldia que o ex-vereador Sérgio Sequessabe, Ênio não usa a vestimenta adequada do parlamento mirim. O presidente da Casa de Leis, bem que poderia juntamente com a mesa diretora, botar ordem para cumprir o regimento com o uso do paletó.



Circulando pela cidade

A praça esportiva construída acerca de trinta anos pelo então prefeito Valdir Raupp, em seu primeiro mandato, não tem as mínimas condições de atender a prática esportiva dos frequentadores. Sem atenção do poder público, a quadra esportiva poderia receber investimentos a contento, visto, que fica praticamente no coração da cidade e na avenida principal, todavia, serve como um péssimo referencial uma vez que continua no descaso e no abandono. Assim mesmo com toda falta de atenção, muitos adolescentes ainda conseguem brincar, mesmo sabendo da falta de estrutura, começando pela falta de alambrados, consertos do piso, redes, as cestas para jogar basquete. Na parte noturna aí a coisa complica mais ainda, pois as luminárias não funcionam. A falta de um banheiro também é outra situação crítica, onde a garotadapassa um sufoco danado e, enquanto não investem na área esportiva tanto no centro da cidade, quanto nos bairros periféricos, adolescentes ficam mais vulneráveis para os aliciadores do mundo do crime.


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