sábado, 3 de junho de 2017

Sem acordo com Executivo Municipal, Servidores Municipais que participaram da paralisação contra a Reforma da Previdência e Terceirização são penalizados em Rolim de Moura.





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Anexos2 de jun (Há 1 dia)

Sem acordo com Executivo Municipal, Servidores Municipais que
 participaram da paralisação contra a Reforma da Previdência e Terceirização
 são penalizados em Rolim de Moura.


Depois vários ofícios encaminhados ao executivo municipal solicitando uma 
audiência para tratar  assuntos sobre a categoria de servidores, na  manhã de
 terça-feira (30), a diretoria Executiva do SINSEZMAT-Sindicato dos Servidores
 Públicos  Municipais da Zona da Mata,  juntamente com sua Assessoria Jurídica
 Dr. Márcio Antônio participaram de uma reunião no gabinete do Executivo
 Municipal de Rolim de Moura com a Mesa Permanente de Negociação.


A audiência iniciou discutindo sobre a paralisação que aconteceu no dia 28 de 
abril, referente ao Ato contra reformas trabalhistas e da Previdência. Uma 
paralisação nacional, onde na maioria todos os municípios aderiram e foram para 
as ruas lutar pelos seus direitos, incluindo nesta luta ate mesmo os executivos 
municipais.


Segundo o presidente da mesa de negociação, não tem acordo  será efetuado 
o desconto dos três dias na folha de pagamento do servidor, conforme o oficio 
nº 333/DRH/2017, a decisão saiu da mesa de negociação, porem não foi 
registrado ata dessa reunião onde tomaram essa decisão.


O Dr. Marcio argumento e alertou que toda negociação é feita entre ambas as
 partes e nesse caso só participaram os representantes da mesa. Mas  mesmo
 assim o secretario de finanças foi decisivo e disse; “não vamos voltar atrás na
 decisão já tomada”.


Outro assunto também debatido foi o convenio SINSEZMAT, que foi suspenso 
no dia 02 de maio, onde a administração municipal alega que enviou o oficio
 com dois meses de antecedência para o sindicato se adequar, algo que não 
aconteceu. O sindicato recebeu o   Oficio nº 235/SEMGOV/2017 no dia 24 de 
março, onde diz que o  município se restringirá a consignar em folha, apenas

 a margem de 40%(quarenta por cento), sobre o salario mensal, incluindo 
o convênio SINSEZMAT e na folha de pagamento do mês de abril já efetuou.


Em desabafo o servidor Otavio Pereira, disse; “o servidor autorizou o desconto
 e não esta sendo respeitada essa decisão do servidor, já que anseiam  tomar
 essa decisão, mas deveria ter um prazo para o servidor se adequar a essa 
situação 
de ficar sem usar o convênio”.


A Vice-Presidente do SINSEZMAT,  Monica Saraiva, questionou sobre a
 possiblidade de continuar descontando do servidor as dividas já contraídas 
na oportunidade o Dr. Marcio também argumentou baseado na legalidade
 pedindo a compreensão em relação da interpretação da Lei Federal.


De acordo com a administração municipal o sindicato tem que manter o convênio 
sem garantia que a prefeitura repasse os valores, mas que a mesa de 
negociação ira sentar e discutir e via documento enviara uma resposta sobre 
a situação do convênio SINSEZMAT.

O presidente do SINSEZMAT, Jose Luiz Alves Felipin, mesmo afastado esteve 
presente na audiência e solicitou da mesa de negociação uma resposta sobre
 a pauta de vindicação que foi criada em assembleia no dia 09 de dezembro de
 2016 e apresentada no dia 09 de janeiro de 2017 para o executivo municipal,
 estamos no mês de maio e ate agora não houve a reposição salarial.


Depois de um caloroso debate ficou concordado que será encaminhado um 
oficio em resposta à pauta de vindicação, contendo a resposta da mesa de
 negociação.


Queremos apenas que a Lei de reposição salarial seja aplicada, os nosso 
direito devem ser respeitados, somos todos servidores públicos, todos 
empregados e dependemos dos  nossos salários, finalizou Felipin.


Fonte: Assessoria/SINSEZMAT

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