Entre os investigados que podem ficar sem mandato – e consequentemente
sem foro privilegiado – a partir de 2019, estão integrantes da cúpula do
Senado.
São os casos do presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE); do líder
do governo e presidente do PMDB, Romero Jucá (RR); do líder do PT, Lindbergh Farias (RJ) e do líder da minoria; Humberto Costa (PT-RJ).
Os quatro são alvos da Lava Jato.
Ex-presidentes da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Jader Barbalho (PMDB-PA) e Edison Lobão
(PMDB-MA) também são investigados na Lava Jato e terão de enfrentar as
urnas neste ano.
Lobão é o atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, um dos colegiados mais importante da Casa.
Dois senadores que presidem partidos são réus no Supremo Tribunal
Federal (STF): Gleisi Hoffmann (PT-PR), em ação penal da Lava Jato, e
José Agripino Maia (DEM-RN), em desdobramento da operação. Os dois também estão na lista dos senadores com os mandatos a expirar.
O presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), é outro senador investigado na
Lava Jato que pode ficar sem mandato caso não se eleja em 2018. Na
mesma situação está Benedito de Lira (AL), líder do PP no Senado.
O atual vice-presidente da Casa, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), é alvo de inquérito em desdobramento da Lava Jato. Seu correligionário, Aécio Neves (PSDB-MG) – ex-presidente tucano e segundo colocado nas eleições presidenciais de 2014 – também é investigado no Supremo.
Alvo de inquérito em operação derivada da Lava Jato, Aloysio
Nunes (SP) – hoje à frente do Ministério das Relações Exteriores – é
outro tucano detentor de mandato que pode ficar sem foro privilegiado se
não se eleger em 2018. Ele foi candidato a vice-presidente da República
em 2014, na chapa encabeçada por Aécio.
As líderes do PSB, Lídice da Mata (BA), e do PC do B, Vanessa
Grazziotin(AM) – ambas investigadas em desdobramentos da Lava Jato – também estão nessa lista. Vice-líder do PMDB, Valdir Raupp (RO) é réu no Supremo após investigações da operação.
Outros investigados que também são alvos da Lava Jato ou de investigações derivadas da operação, os senadores Ricardo Ferraço (PSDB-ES); Dalirio Beber (PSDB-SC); Eduardo Braga (PMDB-AM); Jorge Viana (PT-AC); e
Ivo Cassol (PP-RO) – já condenado pelo STF em outra apuração sem
ligação com a Lava Jato.
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