
A proibição do uso de tachos de cobre na fabricação de produtos destinados ao consumo humano, pelas Vigilâncias Sanitária de todos os estados brasileiros, já iniciou-se pelo o Estado de Minas Gerais e com certeza em breve será feito pelas demais
A proibição desse utensílio (tacho de cobre), é baseada em uma resolução (RDC 20 - 22 de março de 2007) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que alega que o metal pode fazer mal à saúde.
Estado como Minas Gerais, onde o uso de tipo de utensílio, tacho de cobre na produção(fabricação) de doces é uma tradição com cer4teza essa medida sanitária vai gerar um certo mal estar entre a Vigilância Sanitária e os envolvidos na atividade, mas a medida é necessária e legal.Portanto não adianta xô rô rô.
No caso específico de Minas, além de indústrias, existe restaurantes e outros estabelecimentos comerciais, pessoas que fabricam doces dos mais diversos, dentre eles o de leite e os de frutas de forma artesanal e seguem a risca as tradições seculares. São costumes familiares que podem se perder por causa de uma restrição aos utensílios de cobre.
A Vigilância Sanitária Estadual de Minas está baseada em uma resolução (RDC 20 - 22 de março de 2007) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que proibi o uso de utensílios de cobre na produção alimentícia. Pois, segundo está, foi comprovado a liberação de cobre por recipientes feitos de cobre durante a cocção dos alimentos e a absorção excessiva do metal provoca desordens neurológicas e psiquiátricas, danos no fígado, nos rins, nervos e ossos e perda de glóbulos vermelhos.
Dona Gasparina, de Araxá, que produz doces de frutas cristalizadas há 32 anos, não vê outra saída, mas confessa com ar de resiguinação ao jornalista Humberto Trajano do G1, que doceiras tradicionais podem abandonar o ofício. Para ela, “não tem como fazer doces de figo, abacaxi, abóbora, mamão e laranja cristalizadas sem o tacho, pois o inox muda a cor do doce.”
Os utensílios em aço inox são os exigidos pela Vigilância Sanitária, mas Joana Dalva autoridade sanitária da vigilância estadual de Minas Gerais, afirmou ao G1 que: “não é o recipiente que vai colorar a fruta, é o método de processamento correto, a tecnologia”. Assim sedo cabe aos estados através de seus órgãos competentes promoverem cursos, no sentido de levar os conhecimentos necessários a todos envolvidos na atividade, para que seus produtos tenham a mesma qualidade e aspecto visual sem causar danos a saúde de quem os consomem.
Em Araxá o proprietário da fábrica Doce Cecília, Euber Geraldo Ferreira, disse ao G1 que desde a década de 90 ele não mais utiliza utensílios de cobre, Euber Ferreira, disse que estes foram substituídos por vasilhames de inox. Segundo Euber Ferreira, o produto final em "tese" mudou, pois os doces perdem na coloração de antes, “mas o sabor fica praticamente a mesma coisa.” Essa declaração coincide com a de Dona Gasparina e diverge em parte com a da Joana Dava da Vigilância estadual, mas quanto ao sabor ela tem razão, mas o que tem que ser levado em conta realmente é a certeza de a segurança alimentar do produto.
Para Euber Ferreira, a maior dificuldade a adequação das normas sanitárias por parte das doceiras que produzem de forma artesanal é o custo é alto. Segundo ele, “para estar de acordo com as normas, uma pequena fábrica precisa investir no mínimo de R$ 80 mil a R$ 100 mil”. O proprietário explica que um único tacho de inox custa de R$ 9 a R$ 12 mil. Sendo assim só resta para solução do "problema" a criação por parte dos governo federa, estaduais ou até mesmo municipal de uma linha de crédito em apoio essa pessoas.
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