sábado, 23 de dezembro de 2017

Partindo do princípio que qualquer merda seria melhor que Dilma eu engoli Temer até agora

 

Partindo do princípio que qualquer merda seria melhor que Dilma eu engoli Temer até agora, mesmo porque os índices sócio-econômicos realmente melhoraram, mas depois do seu decreto de ontem da norma absurda que reduz ou praticamente elimina as penas e multas aplicadas aos corruptos, minha paciência chegou ao fim.

O calhorda simplesmente ignorou a recomendação do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária que assessora o governo na elaboração dos indultos para incluir expressamente a corrupção no rol de crimes não passíveis de indulto e decretou uma norma que facilita a concessão de perdão total da pena a condenados por crimes cometidos sem violência ou ameaça, como corrupção e lavagem de dinheiro, ao diminuir o tempo de cumprimento da pena dos sentenciados a no máximo 12 anos, não reincidentes, de um quarto para um quinto, além de contrariar uma definição expressa da norma anterior segundo a qual a pena de multa aplicada “não é alcançada pelo indulto”, beneficiando o bolso de condenados que, além da pena de prisão, têm que pagar multas.

Entre outros absurdos, Temer também abriu a possibilidade de indulto a condenados que conseguiram ter a substituição da prisão por medidas alternativas, como pagamento de cestas básicas e prestação de serviços à comunidade. Esse perfil de criminosos não tinha direito ao benefício na norma anterior. Após conseguirem o perdão, ficam sem pendências com a Justiça.

Resumindo, essa canalhada genocida (sim, roubar dinheiro público é genocídio) que foi presa ou condenada depois de tanto esforço dos Ministérios Públicos está gargalhando de orelha a orelha desde ontem, depois de tanta magnanimidade do presidente que o PT (leia-se Lula) escolheu para substituir Dilma.

A tal norma tem muito mais benesses, mas quem quiser saber sobre elas que consulte o site do órgão competente, porque meu estoque de Plasil intravenoso já se esgotou.

Bleaaaargh!


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