quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Currículos notáveis./Por Rui Castro


A candidata do governo Temer ao ministério do Trabalho, que deveria garantir os direitos dos trabalhadores, está sendo processada por dois ex-motoristas que a acusam de não ter assinado suas carteiras profissionais quando foram empregados dela. A Justiça do Trabalho já a condenou numa das ações e a obrigou a pagar ao ex-funcionário R$ 14 mil em parcelas de R$ 1,4 mil, o que ela está fazendo. Mas, estranhamente, o dinheiro não sai de seu bolso, e sim da conta bancária de uma funcionária do seu gabinete como deputada.

Se a deputada virar ministra, assume seu lugar na Câmara seu suplente, por acaso condenado a 12 anos de prisão em regime fechado por submissão de adolescentes ao ato sexual, mas posto em liberdade pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski. O condenado, também por acaso, é irmão do ex-governador do Rio Anthony Garotinho.

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