Eleições 2018 - Afirmar que o eleitor brasileiro tem "memória curta", quando o assunto é política, é uma verdade que persiste mesmo com o resultado da Operação Lava Jato ora em andamento e também com o alcance das redes sociais.
Esse apagão que acomete o cérebro do eleitor brasileiro, não tem razão de existir, pois temos eleições de dois em dois anos, mas uma mala de dinheiro faz com que tudo seja perdoado ou esquecido pelo eleitor na hora de digitar o número de seu candidato na urna eleitoral.
Esse apagão que acomete o cérebro do eleitor brasileiro, não tem razão de existir, pois temos eleições de dois em dois anos, mas uma mala de dinheiro faz com que tudo seja perdoado ou esquecido pelo eleitor na hora de digitar o número de seu candidato na urna eleitoral.
Mesmo 2017 tendo sido um ano marcado por escândalos de corrupção que respingaram em boa parte do Congresso, da esquerda à direita, não acredito muito em uma depuração da classe política nas próximas eleições. Pois do ponto de vista eleitoral, ainda persiste no Brasil, a máxima de que a vitoria do candidato depende do dinheiro que este tiver para gastar.
Ou seja, quanto mais dinheiro um parlamentar tem para bancar propaganda eleitoral e outras despesas do tipo, mais curta fica a memória do brasileiro com relação aos seus malfeitos. E agora, com o fim do financiamento empresarial de campanha determinado pelo Supremo Tribunal Federal, fica a pergunta: será que os parlamentares que estão na mira da Justiça conseguirão fazer o eleitor esquecer?
Eu acho que os deputados e senadores afetados por escândalos de corrupção terão uma redução em seu desempenho nas urnas, correndo até em muitos casos, o risco de não se elegerem, mas acho também que esse efeito pode ser atenuado ou e até mesmo apagado com gastos de campanha.
Com a aprovação pelo Congresso em 4 de outubro passado de um fundo bilionário para custear o processo eleitoral. Dinheiro não vai ser problema para os caciques políticos e, assim sendo tudo está como dantes no quartel de Abrantes. Ainda não é possível saber quanto cada deputado terá disponível para gastar com propaganda, tendo em vista que o cálculo depende do número total de candidatos bem como do tamanho da bancada atual de sua legenda.
A expressiva vantagens do ex-presidente Lula em todas as pesquisas de intenções de votos realizadas por todos os Institutos que atuam nessa área é um forte indicativo que nas eleições deste ano de 2018 no Brasil, é que os partidos não ajam como um "filtro" para políticos acusados de corrupção.
Aqui, além das legendas protegerem suas lideranças envolvidas em escândalos, mesmo que isso traga eventuais danos a sua imagem , é provável que elas apostem em nomes conhecidos do público, mesmo que eles tenham alguma pendência jurídica ou condenação".
A fadiga de material e a Operação Lava Jato ora em andamento, é uma esperança de que o eleitor na hora de votar leve em conta estes escândalos e, decida pela eliminação dessa pessoas da vida politica brasileira.
A maioria dos eleitores estão sempre protestando contra os políticos, mas na hora de votar esquecem tudo e fica o dito pelo não dito e, mudança que é bom nada.
A maioria dos eleitores estão sempre protestando contra os políticos, mas na hora de votar esquecem tudo e fica o dito pelo não dito e, mudança que é bom nada.
Eu quero acreditar que a maioria desses eleitores que votam de forma equivocada, não é só por sofrerem da síndrome da Memória Curta" . Ela facilita contribui para o erro, mas a crise econômica, politica e social que ora grassa no país, dificulta a capacidade do eleitor de decidir seu voto de forma correta.
A internet, com destaque para o Facebook e outras redes sociais, vai ter papel preponderante no resultado eleitoral. Agora a falta do novo é um grande aliado dos velhos políticos. Não dispomos de novas lideranças políticas. Prova do que digo é o caso do deputado federal Jair Bolsonaro, que etá no sétimo mandato e se apresentando como o novo.
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