Por Sheyla Miranda
São livros que descrevem a vida de Jesus, mas que a maioria das igrejas cristãs consideram ilegítimos. Por isso, eles não entram no cânon – conjunto de textos considerados sagrados – da Bíblia. Além dos evangelhos, porém, há outros tipos de apócrifos que descrevem, por exemplo, a origem e o fim do mundo, como fazem o Gênesis e o Apocalipse bíblicos, respectivamente. “O cânon foi estabelecido para unificar a fé cristã, delimitar o que era dito a respeito de Deus e seu Filho e para reforçar seus dogmas. Aqueles textos que, segundo a Igreja, não têm autoria de um apóstolo (caso dos apócrifos) ou têm conteúdo divergente do texto bíblico, não podem ser considerados sagrados”, diz Jonas Lopes, doutor em Teologia e Ciências da Religião e pesquisador de textos apócrifos cristãos. Mesmo entre os cristãos, não há consenso sobre o cânon sagrado: a Bíblia católica tem sete livros a mais que a protestante, por exemplo. Os evangelhos apócrifos e o Apocalipse de Pedro não são considerados sagrados por nenhuma igreja cristã, salvo as exceções. SÓ SÃO SAGRADO PARA as Igreja Judaica de Beta Israel, Igreja Ortodoxa da Etiópia, Igreja Ortodoxa da Eritreia
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