Com 80 peças, chega a São Paulo no dia do aniversário da cidade (25 de janeiro) uma retrospectiva do artista Jean-Michel Basquiat. Apesar da curta carreira, entre os 17 e 27 anos, o nova-iorquino teve uma produção intensa, sendo considerado um dos nomes mais importantes da década de 80. Os trabalhos expostos no Centro Cultural Banco do Brasil, no centro da capital paulista, apresentam o pintor, desenhista e gravurista desde o início da carreira com os graffiti até o auge do processo, quando alcançou patamar elevado de valor no mercado da arte.
“A obra dele manteve a atualidade, um fascínio, tanto da parte visual, estética, quanto do conteúdo”, ressalta o curador Pieter Tjabbes, ao comentar como os trabalhos ainda mostram forte apelo, especialmente entre os jovens. “Ele tem um trabalho intuitivo. Insere tudo o que está fazendo, pensando, o que está acontecendo ao redor dele entra nas obras, seja em imagens, seja em palavras. Ele é uma esponja”, acrescenta, ao explicar um pouco sobre o método de Basquiat, que costumava deixar o rádio e a televisão ligados ao mesmo tempo enquanto trabalhava no ateliê. “Ele era bombardeado por todas essas informações o tempo inteiro”.
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