quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Bolsonaro sinaliza veto a valor maior, e Congresso avalia fundo eleitoral com R$ 2 bi em 2020

Nilson Klava
 
 Plenário da Câmara dos Deputados — Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Plenário da Câmara dos Deputados — Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Com a sinalização do presidente Jair Bolsonaro de que pode vetar o valor de R$ 3,8
 bilhões para o fundo eleitoral em 2020, o Congresso Nacional já avalia aprovar o fundo com 
R$ 2 bilhões no ano que vem.
Inicialmente, o governo havia proposto R$ 2,5 bilhões. Depois, revisou
 esse valor para R$ 2 bilhões. O relator do Orçamento, Domingos Neto
 (PSD-CE), contudo, propôs aumentar para R$ 3,8 bilhões, e a
 Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou o valor maior. Falta a 
decisão do plenário.
Agora, Domingos Neto busca convencer os líderes partidários de que o
 melhor caminho é a manutenção do valor defendido por Bolsonaro.
Primeiro, os líderes do governo e de outros partidos tentaram articular a aprovação de um valor intermediário (R$ 2,5 bilhões,) conforme a
 proposta inicial do governo. Mas a negociação foi rejeitada por Bolsonaro.
Diante disso, os parlamentares começaram a articular a aprovação de
 um valor mais próximo ao de 2018, quando o fundo teve R$ 1,7 bilhão.
"Procurei o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra, para 
construir consenso, para que ele procurasse o presidente Jair Bolsonaro
 e
 tivéssemos um posicionamento do governo. O presidente sinalizou que 
vetaria qualquer valor diferente dos R$ 2 bilhões. Minha função como 
relator é buscar acordo. Estou conversando com líderes, trabalhando 
com partidos para convencê-los de que o mais razoável agora é o 
entendimento para manter os R$ 2 bilhões, até para conseguir votar
 orçamento por acordo”, disse Domingos Neto.

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