"A seleção é minha", diz Dunga, que vê imprensa como inimigaDOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO
Dunga disse ser o dono da seleção e aumentou sua lista de inimigos. Além de declarar que a maioria dos "300 jornalistas" gostará de ver o time eliminado do Mundial-2010, ele censurou até o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke.
"A seleção não tem titulares. Se vocês observarem a nossa seleção, ou a minha, não é? Porque a seleção é minha, não a da maioria de vocês [jornalistas]. Quem entra resolve", afirmou o técnico.
Dunga disse crer que a imprensa aguarda a eliminação do Brasil. "São 300 jornalistas aqui e, se perder, muitos vão dizer: 'Eu tinha razão'. Não só comigo, foi com todos os treinadores que passaram por aqui", disse o técnico.
"Não pense que eu tenho alguma coisa contra [jornalistas]. Cada um pergunta o que quer. E pode ouvir o que não quer", disse ele.
O secretário-geral da Fifa também não foi poupado. O francês tinha dito que as críticas feitas à bola da Copa eram desculpa para quem quer perder o Mundial --os brasileiros reclamaram.
"Se ele jogar e testar a bola, vai ter opinião diferente. Ele não entrou em campo, só sabe falar. E não foi só o Brasil que reclamou, foram jogadores acostumados na Europa", disse.
O Dunga está é certo. É preciso ter coragem para falar e fazer aquilo que achamos correto em meio a tamanha pressão da sociedade e de determinados setores específicos. Com essa declaração, ele deixa claro que não vai aceitar mais questionamentos quanto à convocação e escalações pros jogos.
Vejo muitos jornalistas, em nome da profissão fazerem perguntas com o intúito de expor pessoas e criar polêmica.Isto sem falar dos que absurdamente ivadem a privacidade, como no caso de uma equipe de um programa de quinta categoria que chegou a ligar um holofote na direção do apartamento do Dunga causando pânico em sua família. Depois não entendem porque o STF quiz desobrigar o diplama para o exercício da profissão de jornalista. Será que precisa de diploma para ser chato?
O Dunga está dando um "coro" na imprensa. Aposto como é o único treinador que dorme à noite tranquilo, pois faz o que ele é pago para fazer. Ele convoca, ele escala. Se fosse para ouvir a opinião de todos, seria melhor o cargo de treinador da seleção ser eletivo, com voto direto de toda população de "entendidos" e entediados brasileiros. A única coisa que "tá pegando" é esse uniforme de treino vergonhoso que não identifica o time nacional e sim um refrigerante ou um banco ou telefone, ou sei lá.
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