Um ótimo texto comparando a "visão e análise" na "flagrante posição" de Lewandowski - por: Andre Marina
Como LEWANDOWSKI julgaria HITLER,
"Senhores, não existem filmes, fotos, nem testemunhas de Hitler abrindo registro de gás em campos de concentração,
nem apertando o botão de uma Bomba V2 apontada para Londres, pilotando
um caça Stuka, dirigindo um tanque Panzer, disparando um torpedo de um
submarino classe U-Boat sobre seu comando a navegar no Atlântico ou
mesmo demonstrando habilidades no manuseio de um canhão antiaéreo Krupp,
manipulando uma metralhadora MP40, uma pistola Walther P-38 ou
simplesmente dirigindo um jipe Mercedez Benz acompanhado do general Von
Rommel pelos desertos do norte da África.
Por isso, parece claro que não existe nada a incriminá-lo. Com
certeza, ele não sabia de nada. Não via nada. A oposição diz que foram
queimados documentos incriminatórios importantes, mas nada,
absolutamente nada foi comprovado, apenas evidenciou-se a existência
de cinzas e destroços por todos lados que somente foram trazidos com a
chegada dos americanos e russos que não fazem parte da peça de acusação
do processo entregue pelo "Parquet"; o Sr. Procurador.
Afinal, ele seria apenas um Chanceler e presidente do Partido Nazista; ou seja, ele não passava de um mequetreque.
Jamais foi pego, ou mesmo visto transportando armamentos debaixo dos
braços (tipo pão francês) ou carregando pacotes de dinheiro nas cuecas.
Alguns relatos que citavam seu nome eram meros registros de co-réus,
como alguns membros da Gestapo, os quais, por conseguinte, carentes de
confiabilidade. Outros relatos são de inimigos figadais - os
denominados "Países Aliados" e assim longe de merecerem qualquer
relevância para serem tomadas como fundamentos de acusação.
Alguns o acusam de ter invadido Paris e desfilado sob o Arco do
Triunfo. Esta é mais uma acusação inventiva dos opositores. Ele apenas
foi visitar seu cordial amigo o General De Gaule que infelizmente havia
viajado para o sul da França. Ele então, teria apenas aproveitado a
sua viagem para passear e fazer compras na Avenue de Champs Elisé com
seus amigos. Qualquer outra conclusão é mera ilação ou meras conjecturas
que atentam a qualquer inteligência mediana. Por aí vemos que nada
contribui para a veracidade das acusações.
Não afasto a possibilidade dele ser o suposto mentor intelectual, mas nada, repito, nada consubstancia essa hipótese nos autos. E olha que procurei em mais de 1 milhão e 700 mil páginas em 10.879 pastas do processo.
E não podemos esquecer que ele foi vítima de diversos atentados que
desejavam sua morte, articulados pela mídia e pelas potentes e
inconformadas forças conservadoras. Seus ministros como Goebels,
Himmler, Rudolf Hess e outros também nada sabiam. Eram coadjuvantes do
NADA; sem nenhuma responsabilidade de "facto".
O holocausto, em que pessoas de diversas racas e etinias, talvez
tenham tido um suicídio coletivo ao estilo do provocado há anos nos EUA
pelo pastor Jim Jones. É, ainda hoje, um tema controverso. Assim
trago aos pares, como contraponto, a tese defendida pelo filósofo
muçulmano Ahmadinejah que garante a inexistência de tal desgraça da
humanidade.
Assim -já estou me dirigindo para encerrar meu voto Sr. Presidente-
afirmando acreditar que todos eles foram usados, trapaceados por algum
aloprado tesoureiro de um banco alemão que controlava financeiramente a
tudo e a todos; especialmente os projetos políticos e as doação
corruptivas. E tudo em nome da realização de um plano maquiavélico
individual de domínio total que concebeu e monitorava do porão da sua
pequenina casa nos Alpes.
"Enfim, depois de exaustivas e minuciosas vistas nos autos,
especialmente nos finais de semana, trago aos pares novos dados que peço
ao meu colaborador Adolfo para distribuir a todos. Depois desta minha "assentada" declaro a improcedência da ação, inocentando por completo o réu por falta de provas. É como voto, Sr. Presidente."

