quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

DESESPERO TERRÍVEL


O motivo dessa matéria foi por ter ficado sabendo de uma barganha entre um cidadão rolimorense e uma moça que tem como profissão a prática sexual. Não vou entrar em detalhes, mas como resultado dessa transação acontecida através de uma transa, o cidadão adquiriu uma camada de piolho denominado popularmente de chato e, quem já passou por isso sabe o quanto é chato esse tal de chato. 

A infestação foi tão brava que em um momento de desespero o cidadão em tela fez uso do fogo para tentar de livrar de vez desses indesejáveis inquilinos. Daí o por que de publicar esse artigo do Dr. Dráuzio Varela, para que quando alguém vier por algum motivo ou razão se infestar do tal bicho chato e, em momento de desespero usar um tratamento mais humanizado e correto do ponto de vista médico.

Dr. Drauzio Varella
Chato (Pthirus pubis) é o parasita que causa pediculose pubiana ou ftiríase e habita os pelos da região pubiana principalmente, mas pode ainda ser encontrado nas coxas, baixo tórax, axilas e até na barba e no couro cabeludo. 
Assim como o piolho do cabelo, o chato aloja-se na base dos pelos, onde deposita seus ovos. Após a infestação, os sintomas aparecem entre uma e duas semanas. A transmissão é feita através do contato íntimo, ou de roupas de uso pessoal, roupas de cama e de toalhas.
Sintomas
Os sintomas dessa doença sexualmente transmissível (DST) têm início de uma a duas semanas após o contato com o parasita. A principal queixa é a coceira. Nos locais da picada, podem ocorrer alterações da pele semelhantes à urticária, bolhas e manchas azuladas.
A única forma de evitar a pediculose pubiana é impedir o contato com os piolhos e a fixação das lêndeas.
Diagnóstico e Prevenção
O diagnóstico pode ser feito pela observação dos piolhos e das lêndeas na base dos pelos e da presença de parasitas na pele da região afetada.
A única forma de evitar a pediculose pubiana é impedir o contato com os piolhos e a fixação das lêndeas.
Tratamento
Os medicamentos usados para a combater a escabiose devem ser aplicados nas áreas afetadas (púbis, coxas, tronco, axilas, etc.) duas vezes seguidas e depois de sete dias novamente. A aplicação deve ser feita localmente e repetida entre sete e dez dias depois, para combater os ovos que ainda não haviam eclodido.
O objetivo da primeira aplicação é eliminar os insetos adultos; o da segunda é acabar com aqueles que ainda não haviam eclodido na primeira aplicação.
Quem vive na mesma casa do portador de pediculose pubiana deve receber tratamento preventivo.
Recomendações
* Troque de roupas diariamente. Faça o mesmo com a roupa de cama e de banho todos os dias;
* Lave as roupas em água quente ou mande lavá-las a seco se não puderem ser imersas em água;
* Procure certificar-se de que todas as pessoas da família estão tomando os mesmos cuidados;
* Não se esqueça de repetir a aplicação do remédio sete dias depois da primeira aplicação.