Eles não viveram a época, afirma a especialista, em que a Aids tinha o estigma de ser fatal
RIO - Pesquisadora do Laboratório de Aids e Imunologia Molecular do Instituto Oswaldo Cruz, ela ressalta a dificuldade de prevenção entre os jovens.
O que pode explicar o aumento de casos na população de 15 a 24 anos?
Com o advento da terapia antirretroviral, a Aids passou a apresentar um caráter crônico. O manejo medicamentoso adequado, as redes de tratamento e o acompanhamento do Ministério da Saúde têm levado a uma mortalidade reduzida e a um aumento da qualidade de vida dos indivíduos infectados. De certa forma, esses aspectos podem influenciar o modo mais destemido de encarrar os riscos de contrair a Aids pelos jovens, que não vivenciaram o início da epidemia e o seu estigma de doença terminal. Essa faixa etária é parte da população sexualmente ativa em que existe dificuldade para a adoção de comportamentos mais seguros e preventivos.
Além dos jovens, em que grupos a doença avança?
A taxa vem aumentando entre as populações de maior risco e vulnerabilidade, como homens que fazem sexo com homens, usuários de drogas e mulheres profissionais do sexo.
Quais as perspectivas em relação à doença?
Existem esforços para ampliar a rede de diagnóstico da infecção. O objetivo é detectar mais precocemente novos casos, o que contribuirá para o início mais imediato do tratamento antirretroviral e, consequentemente, a redução da transmissão do HIV.
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