Transposição: Aspometron comemora vitória total em Rondônia
Equipe vitoriosa: reunião de dirigentes da Aspometron, comandada pelo tenente Costa, na mesa acompanhado pelo major Guilherme, major Ubiracy, major Ivanildo etenente Jorge Luiz, juntamente com os advogados Cleber Viana, Karina Prado e Arcelino Leon.
A informação é do tenente Luiz Francisco da Costa, o “Costinha”, presidente da Aspometron, para quem o desfecho da batalha judicial beneficia não apenas 1.132 famílias de Policiais e Bombeiros Militares ativos, inativos e pensionistas, mas atende da mesma forma o próprio governo do estado, com a economia mensal de pelo menos R$ 5 milhões na folha de pagamentos. O tenente Costa adianta, porém, que esta conquista não representa o fim da luta patrocinada pela entidade que preside. “Ao contrário – esclarece – ela nos estimula a manter a mobilização de forças para avançar mais. E transferir para os quadros da União todos os PMs e BMs contratados até 1991”.
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PAINEL POLÍTICO - ALAN ALEX
Virou lenda
A transposição dos servidores públicos de Rondônia para os quadros da União virou uma grande piada em Brasília, do tipo “eles acreditaram”. Aprovada em função de uma manobra política de Expedito Júnior, pouco antes de deixar o Senado, parecia que a coisa ia dar certo. Não deu. A partir daquele momento começou um jogo rasteiro, de empurra-empurra e questões técnicas e burocráticas daquelas bem chicaneiras. O resultado foi um rombo nas contas do governo do Estado que gastou por conta antes mesmo de receber e um monte de servidores desamparados, sem saber o que fazer.
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A questão
Vinha sendo tratada de forma oportunista por toda a classe política de Rondônia. A transposição elegeu deputados federais, ajudou a eleger até governador, mas quando a coisa vem para o mundo real, o jogo muda. No passado havíamos falado que essa situação só seria resolvida no Supremo Tribunal Federal, após muita briga, e é o que deverá acontecer.
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Com a recessão
Que se aproxima, e a necessidade da União em contratar servidores, vai ficando cada vez mais longe a possibilidade do governo federal querer receber em sua folha, os servidores de Rondônia. O que aconteceu, e já havíamos falado sobre isso no passado, foi que a bancada federal, na época composta entre outros pelo senhor Confúcio Moura, comeu bola, perdeu o “timing”, deveríamos ter feito a transposição junto com Amapá e Roraima, mas nossos parlamentares naquela ocasião tinham preocupações mais importantes, pelo visto.
FONTE: TUDORONDÔNIA/MANCHETE DE CHICO MELO
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