Um estudo feito pelo Todos Pela Educação com base
no desempenho dos alunos nas avaliações da Prova Brasil e do Sistema Nacional
de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2013 mostra que somente 9,3% dos
estudantes do 3º ano do ensino médio aprenderam o considerado adequado em
matemática.
No caso de português, o índice foi de 27,2%. Para chegar a esta
meta é preciso ter tirado ao menos 350 pontos em matemática e 300 em português.
O índice considera o resultado de alunos de escolas públicas e particulares.
Considerando as três últimas edições da Prova Brasil, o índice para o ensino médio vem apresentando uma queda. Em 2009, 11% dos alunos tinham o aprendizado adequado. Em 2011, caiu para 10,3%. E, dois anos depois, 9,3%.
A meta do Todos pela Educação é que todo aluno tenha o aprendizado adequado em matemática até 2022. Nesta escalada, a previsão para 2013 era que o índice fosse acima de 28%. Mas o aprendizado dos jovens, incluindo nas escolas particulares, patina.
"É fundamental repensar Ensino Médio, que ficou por anos estagnado e agora apresenta retrocesso de seus indicadores, e também ter políticas focadas nos anos finais do Ensino Fundamental, que já demonstram estagnação em patamares muito baixos de proficiência.", afirma a diretora-executiva da ONG, Priscila Cruz.
A Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) são avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.
As médias de desempenho nessas avaliações também são usadas para calcular o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A prova é amostral, ou seja, não são todas as escolas que participam.

O Instituto Ayrton Sena também informou que em pesquisa realizada por este, 40% dos estudantes brasileiros concluem o ensino fundamental sem conseguir interpretar texto e 37% deles têm problemas com operações matemáticas.
Daí se concluir que carece de urgência a implantação do tempo integral de permanência do aluno em todas as escolas do Brasil, quer seja públicas (federais, estaduais e/ou municipais) e ainda as particulares.
Temos que voltar ensinar a tabuada, as operações de contas: somar; diminuir; multiplicar e dividir. Tirar a prova dos noves e resolver problemas, como era feito antes.
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