O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou as comemorações de 1º de maio promovidas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) para lançar-se, extraoficialmente, como candidato ao Palácio do Planalto em 2018 e rebater as acusações feitas pela revista Época a respeito de um possível envolvimento em investigação por tráfico de influência.
Ele atacou os detratores da presidente Dilma Rousseff, os defensores do impeachment e a “elite brasileira”, que, segundo ele, teme pela sua volta ao poder.
“Vou começar a desafiar aqueles que não se conformam com a democracia. Aqueles que, desde a vitória da Dilma, estão pregando a queda da Dilma”, atacou o petista.
Para despistar, Lula afirmou não ter intenção de concorrer a um novo mandato.
Mas, pouco depois, deixou o futuro em aberto ao afirmar que cansou de provocações.
“Eu estou quietinho no meu canto, mas não me chamem para a briga. Porque sou bom de briga. Eu não tenho intenção de ser candidato a nada. Mas está aceita a convocação”, desafiou Lula.
Irritado com a reportagem publicada pela revista Época de que estaria envolvido em investigação por tráfico de influência, o ex-presidente rebateu as suspeitas do Ministério Público e ainda criticou a imprensa.
“Eles querem pegar o Lula, mas me chama para a briga que eu gosto”, disse.
“Quero dizer aqui, na frente das crianças: pega dez jornalistas da Veja, da Época, e enfia um dentro do outro que não dá nem 10% da minha honestidade.”
Deu no CB
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