sexta-feira, 27 de maio de 2016

Os pobres e miseráveis que sumiram do Brasil Maravilha já são quase 75 milhões no Brasil real


Por: Augusto Nunes  

Lula jura que acabou com a pobreza. Dilma jura que
 erradicou 
a miséria. E os devotos da seita repetem que, nos últimos
 13 anos, 
45 milhões de excluídos foram incluídos na classe média.
 Faltou
 combinar com os responsáveis pelo Cadastro Único para 
Programas Sociais, à disposição dos interessados no site 
oficial do Ministério de Desenvolvimento Social (e Agrário, 
depois da recomposição do primeiro escalão do governo 
Michel Temer).
A vigarice inventada pelo padrinho e expandida pela afilhada 
é implodida pelo cadastro que “reúne informações 
socioeconômicas das famílias brasileiras de baixa 
renda ─ aquelas com renda mensal de até meio
 salário mínimo”. Como constatou o jornalista Clóvis Rossi
 em sua coluna na Folha, “famílias de baixa renda é um 
piedoso eufemismo para pobres ou, até, para miseráveis,
 conforme se pode ver quando se separam os cadastrados 
por faixa de rendimento”.
Atualizados em janeiro de 2015, os números confirmam
 aos berros que Lula e Dilma mentem mais do que piscam.
 São quase 39 milhões os que ganham de R$0 até R$77. 
Estão perto de 15 milhões os que juntam mensalmente
 entre R$77,01 e R$154. Passam de 19,5 milhões os situados 
na faixa que vai de R$154,01 até meio salário mínimo. Tudo
 somado, os pobres e miseráveis oficialmente desaparecidos 
eram, há pouco mais de um ano, exatamente 73.371.179.
A imensidão de excluídos que sumiu do Brasil Maravilha
 ficou 
maior no Brasil real. Os números do próprio governo
provam 
que a dupla de mágicos malandros apenas escondeu o que 
nunca deixou de existir. Haja cinismo.

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