O governo aposta no desgaste de movimentos estudantis que passaram a ocupar colégios como forma de protesto contra a PEC que estabelece um teto nos gastos públicos e a MP que prevê uma reforma no Ensino Médio.
A estratégia do governo é cobrar responsabilidade desses movimentos depois que as ocupações nas escolas afetaram a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em alguns locais.
Nesta semana, o Ministério da Educação decidiu que 191 mil participantes farão as provas em 3 e 4 de dezembro por causa de ocupações em locais de prova.
"Numa democracia, todo mundo tem direito de protestar. Mas é preciso respeitar o direito de ir e vir. E muitos estudantes estão com esse direito negado pelas ocupações", disse ao Blog o ministro da Educação, Mendonça Filho.
A percepção no governo é de que já há apoio da maioria da população em relação à reforma do Ensino Médio, e que os movimentos ficarão isolados com os reflexos negativos da ocupação.
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