/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2016/1/B/lLU8zkTimLvgLS9e6ZYQ/fidel1.jpg)

Não sou cubano, mas viva a morte de Fidel e que o capeta cuide de sua alma. Fidel Castro morreu nesta sexta-feira, 25/11, aos 90 anos, após quase cinco décadas de seu comando em Cuba, um dos últimos regimes comunistas do mundo. Fidel governou Cuba por 48 anos, mas continuou sendo o líder máximo e guia ideológico da revolução mesmo quando, doente, delegou o poder a seu irmão Raúl, cinco anos mais velho, em 31 de julho de 2006.
No dia 1 de janeiro de 1959, Fidel Castro, à frente de 11 homens, derrotou o ditador Fulgêncio Batista após 25 meses de luta nas montanhas de Sierra Maestra. Este dia foi o começo de uma era de polarização na América Latina.
Sobe seu comando o povo cubano perdeu sua liberdade de expressão e o direito de ir vir. Muitos estão presos e o único crime cometido foi discordar do regime de Fidel.
Para vencer a fome que ressurgia depois de trinta anos de revolução, o governo foi forçado a abrir a economia para o pequeno investimento privado e para empresas estrangeiras. Esse processo de abertura, com avanços e recuos no governo de Fidel Castro, ganhou impulso na presidência de seu irmão Raúl, que o substituiu em 2008.
Hoje já se vê carros novinhos da francesa Peugeot circulando entre os Chevrolets dos anos 1940/50 e anúncios de emprego na iniciativa privada. Quem, por exemplo, trabalha em uma empresa canadense, ganha um salário alto para os padrões cubanos: 150 dólares.
Um funcionário de nível superior empregado no Estado – que continua a deter a propriedade da maior parte das empresas no país – recebe cerca de 600 pesos cubanos, ou 25 dólares por mês.
Com a morte do tirano Fidel Castro, renasce a esperança no povo cubano, pois a "revolução" teve pelo menos um ponto positivo, o povo cubano tem um alto índice de escolarização e profissionalização.
Desse modo, se Raúl Castro acelerar as mudanças que ora ocorre de forma tímida, Cuba pode em menos de uma década se tornar um país em desenvolvimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário