segunda-feira, 13 de março de 2017

COLUNA DO CLAUDIO HUMBERTO

A legislação prevê 513 vagas para deputados federais eleitos nos 26 Estados e no Distrito Federal, mas o dinheiro do contribuinte é usado para pagar um total de 1.476, quase o triplo. A conta inclui, além dos deputados atuais, 501 que são aposentados, número correspondente a outra Câmara), além de 515 beneficiários que recebem pensão devido ao falecimento de 462 deputados que já exerceram mandato na Casa. Na Câmara, deputados podem se aposentar a partir de dois anos de mandato, fazendo opção pelo Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC).

Cada deputado ganha por mês R$33.763, além de imóvel funcional ou auxílio-moradia de R$ 5.253 e até R$ 45 mil em despesas ressarcidas.
 
 
A Câmara já deu posse a 554 deputados, entre titulares e suplentes, desde a eleição de 2014, apesar de só existirem 513 vagas.
 
 
Além das regalias, deputados federais dispõem franquias de selos, telefones e passagens aéreas, inclusive os que moram em Brasília.
Segundo o departamento de pessoal da Câmara havia, em dezembro do ano passado, 501 deputados aposentados. Quase outra Câmara.
 
 
O governo Michel Temer pagou R$ 13,5 milhões em diárias no mês de janeiro deste ano a servidores, que também torraram outros R$ 6 milhões com cartões corporativos nos primeiros dois meses do ano. No mesmo período, sob comando da ex-presidente Dilma, em 2015, o gasto com cartões superou os R$ 7 milhões e o valor pago em diárias foi de mais de R$ 48 milhões por mês, em média.
 
 
No governo atual em relação ao governo petista houve redução de 72% com gastos de diárias de servidores e 15% com cartões corporativos.
 
 
Durante governos do PT, o uso dos cartões foi alvo de chuva de denúncias por gastos com tapioca etc: R$ 689 milhões em 14 anos
 
 
Durante o governo Lula, para evitar a fiscalização, foi criada uma lei que esconde mais de 90% dos gastos de quem os paga: o contribuinte.

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