quarta-feira, 4 de outubro de 2017

UM POUCO DE HISTÓRIA - UM LOUCO ASSASSINO

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Durante o período mais obscuro da vida deChe, quando ele foi colocado à frente de uma "comissão purificadora" de uma prisão em Havana que, entre outras funções, supervisionava execuções. Durante esse período pelo menos 180 pessoas foram fuziladas depois de ser submetidas a julgamentos sumários presididos pelo próprio Che. José Vilasuso, advogado que trabalhou com Che na prisão de La Cabaña no preparo das acusações, confirmou esse aspecto: "Os fatos eram julgados sem nenhuma consideração dos princípios de justiça". Depoimento de um ex-companheiro de guerrilha de Che, Dariel Jiménez Alarcón, que descreve a frieza mantida pelo comandante durante as execuções que presenciava. 
" Che subia numa laje e, deitado de costas, observava as execuções enquanto fumava um charuto", disse Jiménez... 

Frases contidas no diário de Che Guevara: 

“Enlouquecido com fúria irei manchar meu rifle de vermelho ao abater qualquer inimigo que caia em minhas mãos! Minhas narinas se dilatam ao saborear o odor acre de pólvora e sangue. Com as mortes de meus inimigos eu preparo meu ser para a luta sagrada e me junto ao proletariado triunfante com um uivo bestial.” 
"Não posso ser amigo de quem não compartilha das mesmas idéias que eu". 
"Adoro o ódio eficaz que faz do homem uma violenta, seletiva e fria máquina de matar". 
"Vale milhões de vezes a vida de um único ser humano do que todo a propriedade do homem mais rico do mundo". 
"Não nego a necessidade objetiva do estímulo material, mas sou contrário a utilizá-la como alavanca impulsora fundamental. Porque então ela determina por impor sua própria força às relações entre os homens." 
“para mandar alguém para o pelotão de fuzilamento, as provas judiciais são desnecessárias. Esses procedimentos legais são um arcaico detalhe burguês”. 
Filho de uma família aristocrática argentina, Ernesto Che Guevara, cometeu o erro de confiar em Fidel Castro e levou a que toda uma geração de latino-americanos, que acreditou em seus escritos e em seus exemplos, fosse dizimada em seu nome. 
Embora diante do colapso político e ideológico de tudo que Che Guevara representava, por ironia da História, El Che Guevara, hoje, é uma marca essencialmente capitalista. Sua imagem com a onipresente foto com sua boina, tirada nos anos 60 por Alberto Korda, adorna jarros, chaveiros, gorros de beisebol, camisetas, lenços, jeans, etc. 
Como indica seu diário de Sierra Maestra, Guevara eliminou Eutímio Guerra, suspeito de estar passando informações. Diz o diário: “Acabei com o problema dando-lhe um tiro com uma pistola de calibre 32 na têmpora direita. Seus pertences passaram a meu poder”. 
Mais tarde, “justiçou” Aristídio, um camponês que manifestou o desejo de abandonar a guerrilha. Também não titubeou ao ordenar a morte de Echavarria, irmão de um de seus camaradas, acusado de crimes não especificados. “Tinha que pagar um preço”, diz o diário. Jaime Costa Vasquez, um comandante do exército revolucionário, conhecido como “El Catalan”, ainda vivo, sustenta que muitas execuções atribuídas a Ramiro Valdés, que mais tarde viria a ser Ministro do Interior de Cuba, foram responsabilidade direta de Guevara porque Valdés, nas montanhas, estava sob suas ordens. “Ante la duda, mátalo” (na dúvida, matar), eram as instruções de Che. 
Alguns foram fuzilados em um hotel – como escreveu Marcelo Fernández Sayas, outro ex-revolucionário que se transformou em jornalista. Entre os executados havia camponeses que se haviam unido ao exército de Batista apenas para escapar do desemprego. 
Porém, a “fria máquina de matar” somente manifestou todo o seu alcance depois da queda do regime, quando Fidel Castro o designou responsável pela prisão de La Cabana. De uma forma que recorda Laurenti Beria, chefe da NKVD, Guevara foi responsável, durante o primeiro semestre de 1959, por um dos períodos mais obscuros da revolução. Segundo Jose Vilasuso, advogado e professor da Universidade Interamericana de Bayamón, em Porto Rico, que pertenceu ao corpo responsável pelos processos judiciais sumários em La Cabana, “minha função era legalizar profissionalmente as causas e passá-las ao ministério fiscal, sem julgamento algum. Se fuzilava de segunda à sexta. As execuções eram realizadas de madrugada, pouco depois que a sentença confirmada de forma automática pelo corpo de apelação. A noite mais sinistra que recordo 7 homens foram executados”. 
Javier Arzuaga, capelão que ministrava consolo aos sentenciados à morte e que presenciou dezenas de execuções, que hoje vive em Porto Rico, deu seu testemunho: “Em La Cabana estavam 800 homens em um espaço em que não cabiam mais de 300. Eram militares do exército de Batista, policiais, jornalistas, empresários e comerciantes. O Juiz não era necessariamente um homem de leis e sim um membro do exército rebelde, como todos aqueles que serviam de juízes. Quase todas as apelações eram presididas por Che Guevara e não recordo de nenhum caso cuja sentença tenha sido revogada (...) Até o mês de maio, quando fui embora, assisti a 55 fuzilamentos. Um dos comandantes dos pelotões de fuzilamento era o americano Herman Marks, que parecia gozar quando gritava ‘Pelotão! Atención! Apunten! Fuego!’ (...) Quando me despedi, o Che me disse: ‘Se nos encararmos de novo, seremos inimigos frente a frente’”.Entre janeiro e fins de junho de 1959, quando Che deixou de chefiar La Cabana, cerca de 400 pessoas tinham sido lá executadas. Os telegramas secretos enviados pelo embaixador dos EUA à Casa Branca falam de “mais de 500”. Segundo Jorge Castañeda - um dos biógrafos deCheGuevara – ex-Ministro das Relações Exteriores do México, falou de 700 vítimas. 
Felix Rodríguez, um conhecido agente da CIA que participou da perseguição e prisão de Che Guevara na Bolívia, disse que após sua captura o interrogou sobre as “cerca de 2.000 execuções que havia sido responsável em sua vida” ele, sem questionar a cifra, respondeu que “todos eram agentes da CIA”.Em suas memórias o líder egípcio Gamal Abdel Nasser registra que CheGuevara lhe perguntou quantas pessoas haviam abandonado o país por causa das reformas. Quando Nasser lhe respondeu que ninguém havia ido embora, Che replicou, furioso, que a forma de medir a profundidade das mudanças era através do número de pessoas “que sentem que não há lugar para eles na nova sociedade”. Esse instinto predatório alcançou seu ponto mais alto em 1965, quando ele começou a falar, como se fosse Deus, do “Homem Novo” que ele e sua revolução criariam. A moçada ama o Che Guevara... e ele defendia um sistema autoritário. 
Rebeldezinhos poser... nem imaginam, por exemplo, que seu herói mandou muitos homens para o paredão... afinal, a primeira coisa que os comunistas fazem ao chegar ao poder é cercear a liberdade de expressão de todo mundo, direcionando a juventude a ser uma máquina de propaganda... 

Essa sua obsessão pelo controle coletivista fez com que, logo no início de 1959, ele e Fidel Castro se tornassem responsáveis pelo projeto do Estado policial cubano. Ramiro Valdés, subordinado a Che durante as guerrilhas, foi nomeado chefe do G-2, uma organização planejada segundo o modelo da Cheka, a policia secreta comunista... 
O seu período à frente do Banco Nacional de Cuba, durante o qual imprimiu papel-moeda assinados por ele, foi assim resumido por Ernesto Betancourt, seu segundo nesse cargo: “Encontrei no Che uma ignorância absoluta a respeito dos princípios mais elementares da economia”. A percepção de Che sobre a economia mundial foi celebremente expressada por ele durante uma conferência realizada em 1961 em Punta Del Leste, ao predizer um crescimento de 10% em Cuba “sem nenhum temor” e, para 1980, uma renda per-capita maior do que a dos EUA hoje”. A verdade é que em 1997, quando do trigésimo aniversário de sua morte os cubanos viviam com uma dieta de 2 quilos de arroz e meio quilo de feijão, por mês, 120 gramas de carne duas vezes ao ano, 120 gramas de pasta de soja por semana e 4 ovos por mês. Isso porque, com a reforma agrária, as terras expropriadas não foram para os camponeses, mas para os burocratas do partido único. 

Guevara disse ao embaixador soviético Sergei Kudrivisey, “os contra-revolucionários jamais voltariam a levantar a cabeça”. “Contra-revolucionário” foi o termo utilizado por Guevara para designar os que se afastavam do “dogma”. O sinônimo comunista de “herege”. 
Em seu início, a revolução mobilizou voluntários para construir escolas e trabalhar em portos, canaviais e fábricas. Existem fotos de Che como estivador, colhedor de cana e operário têxtil. Todavia, em pouco tempo esse trabalho voluntário tornou-se um pouco menos voluntário e logo o primeiro campo de trabalhos forçados, réplica dos Gulags soviéticos, foi organizado em Cuba, em Guanahacabibes, em fins de 1960. 
Che explicou a função que exercia o campo de Guanahacabibes: “À Guanahacabibes são mandadas as pessoas que não devem ir para a prisão. As pessoas que tenham cometido faltas à moral revolucionária (...) É um trabalho duro, não um trabalho bestial”.Esse campo foi o precursor do posterior confinamento sistemático que começou em 1965 na província de Camaguey, de dissidentes, homossexuais, católicos, testemunhas de Jeová, sacerdotes afro-cubanos, sob o estandarte das Unidades Militares de Ajuda à Produção. 

Mais: imediatamente após o triunfo da revolução em Cuba, Che organizou grupos guerrilheiros na Nicarágua, República Dominicana, Panamá e Haiti. Todos foram desmantelados pelos exércitos desses países. Em 1964 enviou à morte o jornalista revolucionário argentino Jorge Masseti, fundador da Prensa Latina, convencendo-o de que deveria lanç
Zz Zilton Rodrigues · 7 anos atrás

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