quinta-feira, 10 de maio de 2018

Fica a dica...

 

Karl Marx foi uma figura ímpar: fundou uma religião com uma bonita e anistórica visão do paraíso. Negou Deus, apostou as fichas na História, para nos apresentar um mundo que nunca se fez história. Também pensou no sacrifício com sangue como critério de salvação: não de um Homem pelos pecados de todos, mas a morte de muitos - havidos por inimigos por pensarem diferente - para a salvação de uma máquina partidária, uma minoria sangrenta.
Karl Marx não pegou em armas, não matou; mas foi o ideólogo de um regime que cometeu genocídios, que matou o indivíduo em nome de uma coletividade amorfa e sem alma. Tal qual Hitler, tinha um sonho. Esse último inspirou a muitos, pegou em armas e cumpriu o mesmo destino: em nome da raça, da coletividade, a destruição do indivíduo.

Nenhum comentário: