Karl Marx foi uma figura ímpar: fundou uma religião com uma
bonita e anistórica visão do paraíso. Negou Deus, apostou as fichas na
História, para nos apresentar um mundo que nunca se fez história. Também
pensou no sacrifício com sangue como critério de salvação: não de um
Homem pelos pecados de todos, mas a morte de muitos - havidos por
inimigos por pensarem diferente - para a salvação de uma máquina
partidária, uma minoria sangrenta.
Karl Marx não pegou em armas, não matou; mas foi o ideólogo de um
regime que cometeu genocídios, que matou o indivíduo em nome de uma
coletividade amorfa e sem alma. Tal qual Hitler, tinha um sonho.
Esse último inspirou a muitos, pegou em armas e cumpriu o mesmo destino:
em nome da raça, da coletividade, a destruição do indivíduo.
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