O poeta Miró da Muribeca
Eu pensei fazer um poema bem legal,
falar do céu e do sol nordestino.
Das mulheres desfilando
seus minúsculos biquínis
aos olhares de sombrinhas coloridas
e vendedores de cachorro-quente.
Oh, my dog,
feriado prolongado
no país do presidente sociólogo:
logo-logo,
até seu peido será racionado.
Pobres serão liberados a peidar
só no final de semana
(se não, fode a camada de ozônio)
empestando o ar com o cheiro
de ovo e mortadela.
falar do céu e do sol nordestino.
Das mulheres desfilando
seus minúsculos biquínis
aos olhares de sombrinhas coloridas
e vendedores de cachorro-quente.
Oh, my dog,
feriado prolongado
no país do presidente sociólogo:
logo-logo,
até seu peido será racionado.
Pobres serão liberados a peidar
só no final de semana
(se não, fode a camada de ozônio)
empestando o ar com o cheiro
de ovo e mortadela.
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Nasceu em 1962 no Recife, no bairro da Encruzilhada, morador da
Muribeca, escreve desde 1985, tem 7 livros lançados por este Brasil afora:
Que descobriu
azul anil (1985), Ilusão de ética (1993), Entrando pra fora e saindo pra
dentro (1995), Quebra a direita segue a esquerda e vai em frente (1997), São
Paulo eu te amo mesmo andando de ônibus (2001), Poemas pra sentir tesão ou
não (2002), Pra não dizer que não falei de flúor (2004) e recitais por
todas as esquinas.
Fonte: Overmundo
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