quarta-feira, 22 de maio de 2019

À sua calcinha


 


O pedacinho da sua calcinha
Que se ofereceu aos meus olhos
Condenou-me a eterno prisioneiro
Do seu insinuante corpo inteiro

As florzinhas da sua calcinha
Que germinaram em meus olhos
Adubaram meus férteis jardins
Do desejo, da paixão e dos afins
 



A rendinha da sua calcinha
Que extasiou os meus olhos
Encortinou a grande tela
Preenchida com a musa mais bela

O subsolo da sua calcinha
Que se escondeu dos meus olhos
Encadeou o ardor que incendiou
O torpor que dos poros emanou.



Nenhum comentário: