O pedacinho da sua calcinha
Que se ofereceu aos meus olhos
Condenou-me a eterno prisioneiro
Do seu insinuante corpo inteiro
As florzinhas da sua calcinha
Que germinaram em meus olhos
Adubaram meus férteis jardins
Do desejo, da paixão e dos afins

A rendinha da sua calcinha
Que extasiou os meus olhos
Encortinou a grande tela
Preenchida com a musa mais bela
O subsolo da sua calcinha
Que se escondeu dos meus olhos
Encadeou o ardor que incendiou
O torpor que dos poros emanou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário