Publicado em 3 setembro, 2019 11:48

Do Metropoles:
Presidente nacional do PT, ex-ministra do governo da ex-presidente Dilma Rousseff, ex-senadora e atual deputada federal, Gleisi Hoffmann (PR) esteve à frente da inusitada estratégia do PT nas últimas eleições presidenciais, de, até o último momento, defender a candidatura da maior estrela do partido, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba, pela Lava Jato.
Agora, além de enfrentar mais uma vez um processo de eleições diretas dentro do partido, com o aval de Lula para sua recondução, a deputada se prepara para implantar mais uma estratégia: fazer com que o PT, hoje fora do poder, consiga ter candidatos competitivos nas eleições municipais, tanto nas capitais quanto nos principais municípios.
A disputa em 2020 lança as bases para as eleições presidenciais de 2022. Para a presidente do PT, a comparação entre o governo Jair Bolsonaro e os feitos petistas pautarão a disputa. Para ela, ainda não há espaço na política brasileira para os chamados outsiders, novos candidatos e fora da política tradicional. Em sua opinião, o que ainda prevalecerá nas próximas eleições é a polarização e a inevitável comparação dos feitos dos governos do PT e de Bolsonaro, principalmente na condução da economia.(…)
Quanto ao chamado “centro”, Gleisi é enfática. “Não existe centro na política brasileira. No caso brasileiro, o ‘centro’ está na direita”, disse, referindo-se às defesas feitas pelos partidos considerados de centro da política de privatização e da condução econômica bolsonarista, além de apoio à boa parte da pauta de costumes dos novos donos do poder.
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