A água (água da rede de distribuição, praias, poços,
etc) , tão
necessária à vida do homem, pode ser também responsável por muitas doenças,
denominada doenças de
veiculação hídrica
As doenças de veiculação hídrica são aquelas causadas por substâncias que não fazem parte da composição da água, encontrando-se aí acidentalmente, como, por exemplo, a contaminação por chumbo, cianetos, mercúrio, defensivos agrícolas, etc..
Essas
doenças podem ser também causadas por micróbios patogênicos como os vírus, bactérias,
protozoários, fungos e helmintos, que são alheios a fauna e flora naturais da
água, mas podem causar doenças infecciosas, direta ou indiretamente, como por
exemplo, febre tifóide, cólera, amebíase, shigelose ou disenteria bacilar,
hepatite infecciosa, leptospirose, giardíase; dengue, febre amarela, malária,
filariose; ancilostomíase, ascaridíase, salmonelose, escabiose,pediculose,
tracoma, conjuntivite; esquistossomose,etc. . -
Além disso, a água pode provocar alterações na
saúde, caso não possua certos minerais na dose necessária. O bócio ou “papo” se
adquire quando a água utilizada não tem iodo. O índice de cáries dentárias pode
ser reduzido com a adição do flúor na água. Também pode ocorrer intoxicação se
a água utilizada contiver algum produto tóxico.
Ontem, 01/10, assisti o Programa Rondônia em Debate,
onde a Gerente Operacional da Companhia
de Águas e Esgotos – CAERD, Neusa Gomes dos Santos, foi a entrevistada, mais
uma vez fui convencido pela falta de argumento da direção da CAERD, tanto a nível estadual como local, de
que essa empresa não pode em hipótese nenhuma mais continuar na gestão dos
recursos destinados ao saneamento básico (esgotamento sanitário e água tratada)
no Estado de Rondônia.
Essa conversa de que a companhia passou por um período
de dificuldades, uma vez que a seca não possibilitava a captação de água, em
quantidade suficiente para abastecer a cidade, é confessar um crime de responsabilidade administrativa, pois compete a ela, CAERD,
como empresa responsável pelo setor e a Gerente Neusa Gomes
cuidar para isso acontecendo exista um plano “B”, para que mais uma vez a
população não pague pela má gestão que ora grassa no órgão, em todas as esferas
administrativa deste.
Ontem conversei com um funcionário e este me disse que a partir
de hoje o que teve de melhora volta ao
mesmo quadro da semana passada. Portanto é conversa fiada a conversa da gerente
no programa, sobre as chuvas na nascente
do igarapé D´Arlencourt.
Quanto a
trazer água do igarapé Manicoré, que fica cerca de 4 quilômetros, para resolver
de vez o problema, não é verdade e ainda vai uns dois meses ou mais paras que
se torne realidade.
Quanto a afirmação da Gerente Neuza Gomes: “Isso não
depende da CAERD, mas sim de todos os cidadãos, uma vez que apenas a
preservação do meio ambiente poderia sanar estes problemas de pouca água”, não é verdade, a CAERD é responsável sim, por não se
planejar adequadamente.
Quanto a solução definitiva para o município de Rolim
de Moura, citado pela Gerente como “sendo a captação d’água no Rio Machado”, é
verdade, mais por falta de Projetos de Engenharia e Ambiental é uma solução em
longo prazo.
Em outubro de 2011, participei em Porto Velho de um treinamento do
VIGIAGUA, onde a Doutora Maria Bahia, da Gerência de Controle de
Pesquisa e Qualidade da CAERD era uma das palestrantes e eu perguntei a esta sobre
os recursos de saneamento básico incluídos no PAC, tão anunciado pelos políticos
de Rondônia, se esse dinheiro realmente existia e recebi como resposta o
seguinte: Os políticos quando falam desses recursos passam a idéia que eles já
estão em caixa, mas não é bem assim, para que eles possam ser utilizados
necessitam de um Projeto de Engenharia e
de um projeto ambiental.
Feito isso vai para LICITAÇÃO, depois tem que ser
EMPENHADO e só então é liberado e isso demanda tempo. Perguntei quanto tempo?
Ela respondeu não tenho como prever. Eu sugeri depois da Copa do MUNDO e ela
disse rindo, tai uma data de referência.
Mas o que mais me fez SER TOTALMENTE CONTRA A GESTÃO DA CAERD, FOI
QUANDO ELA DISSE QUE A ÚLTIMA Estação de Tratamento D’Agua feita pela CAERD em
Porto Velho completou 30 anos em agosto de 2011 e é chamado de ETA nova.
Fora CAERD, fora a incompetência.
Cadê o Ministério Público?